quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CORRENTEZA


CORRENTEZA

Sou a correnteza do rio
Desço na vazante das chuvas
Nada vejo pela frente
Não me importo se acabarei com casas ou vilarejos
Se nesse meu percurso acabar com plantações
Matar pessoas eu não me importo
Preciso desafogar-me e não tenho outra saída
As cheias me fizeram assim
Depois que tudo passa...
Olho para trás e entristeço-me
Não queria ter feito isso...
Deixei muitos desconsolados...
Quando fico vazio são esses que entristeci
Que cuidam de mim!!!
Ana 

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