quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ninguém sabe o que é estar em um lugar e se sentir como um pintinho fora do ninho.
Quem sempre foi amada por família, amigos e etc... não sabe do que falo.
Amar não é simplesmente estar junto fisicamente, amar é algo maior sem explicação. Gostar pode ser não estar presente, mas sentir carinho. Pode não ser o bolso com dinheiro, mas a sensação do dividir o que se tem.
Amar, gostar não é presente, bens materiais e sim a presença amiga nas horas difíceis.
Para se amar se sentir família não é preciso ter laços de sangue, é muito mais que isso. Não é ser sempre o dono da verdade, e se curvar ao próximo e falar “você tem razão”. Amizade não se troca ou se tem ou não. Amizade não é eu buscar  quando preciso. É como vejo ligar e perguntar você tá bem? Mas nem sempre temos tudo o que queremos. A vida não é injusta, ela nos prepara para crescermos. Brigar, bater, marcar e depois mostrar uma família feliz; não mostra o que se sente na verdade. Mostra-se apenas aparência. Às vezes se isolar não quer dizer “te joguei fora” e sim preciso parar e digerir os acontecimentos. Coisas que conseguimos com sacrifício e luta e de repente parece se esvair sem motivos. Trocar amizade não é ficar só em quatro paredes uma televisão e um notebook.

#fica a dica#

terça-feira, 14 de maio de 2013


Na terra do nunca sonho com um mundo melhor.
Onde contos de fadas são reais. Onde a morte não existe.
Que delicia seria fechar os olhos e ao abrir ver o mundo que tanto queremos. Que as pessoas tivessem apenas Amor no coração. Porque será que as crianças riem e sempre estão felizes? Porque na sua inocência tudo lhe é perfeito.
Então porque não sermos felizes como na terra do nunca?
AC

segunda-feira, 13 de maio de 2013




Infelizmente aprendi que nesse mundo virtual, as pessoas falam o que querem mesmo no telefone.
Não sabemos qual é a verdade. 
Que quando falam "algum dia" pode significar não quero te ver não perturbe. 
"Estou com visita" pode ser para de me encher o saco. 
O silencio aqui no face pode ser sai fora. 
Infelizmente esse mundo é cruel, pois não sabemos que está atras desse teclado e de um telefone. 
Simples assim!
AC

quarta-feira, 8 de maio de 2013


                                     VERDADE QUE ESPERO
 
Na verdade, não sei de onde vim. 
Se sou de um ou de outro?                                   
Sei que dos dois não vim. 
Não sei minha origem real. 
Sei que sou alguém, uma desconhecida para uma família estranha. Já perguntei e ouço isso “ VOCÊ É LOUCA” será que sou? Ou ninguém tem a coragem de falar simplesmente? Alias, todos desse clã chamada família bem sabem do que falo. Falo pelas entrelinhas. Não quero respostas evasivas, quero saber a verdade. Verdade de uma vida, onde não me enquadro nesse rol. Bom pelo que sei e entendo quem erra é por algum motivo. Qual será esse erro que me trouxe? Porque parte de minha infância dormia na casa de minha avó? Porque levava panelada na cabeça? Porque sempre fui criticada em tudo o que fazia? Alguém que ler isso achara estranho, outros saberão do que falo. Porque você me batia, tirava minha calça e batia com chinelo na bunda? Não sei... Sei que isso marcou muito. Porque as coisas tinham que ser da maneira que os outros queriam e não da minha? Porque eu tinha que casar de branco como a tradição, levar buquê de orquídeas brancas com miolo amarelo? Para mostrar a pureza que não existia? Onde nasci? Na cama de sua casa? Numa madrugada depois do cinema? Não sei isso é somente o que ouvia pelos outros. Mas quando perguntava respostas nunca veio. Porque sempre me ameaçava por no colégio interno? Será que por ser diferente de vocês ou por não ser uma de vocês? Agora tenho eu minhas duvidas. Será que não foi alguém desse clã que mandou aquele maltido telegrama, no qual acabou com uma felicidade e uma vida? Só preciso de respostas apenas isso.........

sexta-feira, 3 de maio de 2013

SAUDADES

Sinto saudades daquela casa ao pé da serra.
Onde alguns dias tinha a liberdade,
Que a cidade grande não tinha.
Que saudades das cantorias
Dos papos na soleira da porta
Da bananeira de macaco plantado
No terreiro ao pé da janela.
Ai que saudades da capela simples
Do café a beira do fogão de lenha.
Que saudades da inocência daquela época.
Do beijo roubado, de andar de mãos dadas.
A luz da lua linda.
Ai que saudades de um tempo
Que ficou na lembrança!
Ana Cecilia
03/05/2013